Balneário das Pedrinhas

 

Os resultados das análises feitas no Balneário das Pedrinhas durante os 3 dias de amostras deram valores bem elevados do permitido pelas legislações, com exceção da Turbidez que o máximo permitido era de 40 NTU pelo CONAMA 397/08 e os valores ficaram numa faixa de 50 - 100 NTU, o que pode existir devido à ocorrência de partículas insolúveis de argila ou areia fina, resíduos orgânicos, plâncton, e outros organismos que impedem a passagem de luz na água. A análise de cor em um dos dias de amostragem ultrapassou um pouco o permitido pela portaria nº 518/04 o que pode ter alterado devido à presença de substâncias orgânicas dissolvidas ou em suspensão. Já nos outros 2 dias de amostragem os resultados estavam dentro do esperado.

 

O oxigênio consumido resultou em valores > 5 mg/L O2 onde são permitidos até 3 mg/L O2 segundo o CONAMA 357/05, o que conclui que a matéria orgânica em decomposição existente no arroio exige muito oxigênio para a sua estabilização.

 

As análises de amônia, ferro e cloretos resultaram em valores abaixo do permitido pela portaria 518/04 do Ministério da Saúde e da CONAMA 397/08.

 

Segundo o laudo das Pedrinhas o pH em todos os dias e pontos de coleta resultou valor pH entre 7,0 e 8,0 o que gera neutralidade na qualidade da água com relação à sua acidez, não havendo nenhum risco para balneabilidade da praia. O pH abaixo de 6 indica água muito ácida podendo tornar-se corrosiva e águas com pH acima de 9 são alcalinas.

 

Os Índices de Termotolerantes “coliformes fecais” nos 3 dias de amostragem em todos os pontos, resultaram em valores bem acima de 1000 UFC/100 ml. Conforme mostra os laudos, os valores variam de 7000 UFC/100 ml chegando até 48000 UFC/100 ml extrapolando o limite permitido pela resolução e não atendendo aos critérios estabelecidos para águas próprias, sendo portanto, considerada imprópria para o banho.

 

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